Fuja da Fofoca no Trabalho

Saiba como isso pode prejudicar o ambiente de trabalho e qual postura assumir diante dessa situação
Original de Rômulo Martins, editado por Avant G (2012)

 

Quem já foi vítima de fofoca no trabalho, ou viveu em um ambiente cheio de murmurinhos sabe o quanto isso é incômodo. “A fofoca torna horroroso o clima organizacional”, diz Irene Azevedo, diretora de negócios da DBM Brasil.

 

Pode parecer algo bobo e sem pretensão de prejudicar ninguém, mas aqueles rumores vagando pelos corredores podem atrapalhar a empresa. Uma pesquisa realizada pela Robert Half, recrutadora especializada, revelou que 60% dos executivos consideram a fofoca a principal razão do estresse no trabalho.

 

“Quando a fofoca impera com maior intensidade e frequência é sinal de que a comunicação da empresa não está fluindo nada bem”, diz Vera Martins, diretora da Assertiva.

 

 

Causas

 

Segundo as consultoras entrevistadas pelo Empregos.com.br, a fofoca faz parte do ser humano, mas alguns fatores contribuem para que ela tome maiores proporções:

 

- Sistema de comunicação de via única. Acontece quando a informação desce da chefia como uma ordem, não existindo o retorno do receptor (profissional);

 

- Falta de transparência na comunicação. Assim a informação não flui livremente, de forma aberta e honesta;

 

- Estímulo maior à competição entre os funcionários, e menor ao companheirismo e colaboração;

 

- Clima ameaçador ou ambiente em que os funcionários não se sentem à vontade;

 

 

Consequências

 

A fofoca pode interferir na produtividade de toda a equipe. “O fofoqueiro perde o foco no trabalho e deixa de construir boas redes de contato. Ou seja: prejudica o próprio desenvolvimento profissional”, ressalta Irene Azevedo, da Brazilian Business School.

 

 

Fique fora dessa

 

Se alguém vier com fofocas para o seu lado, seja firme, mas não perca a compostura. “Não se envolva. Corte o assunto; diga que a história não lhe diz respeito”, recomenda Irene.

 

Se o alvo da fofoca for você, assuma uma postura madura e construtiva. “Primeiro o profissional deve avaliar o impacto da fofoca e concluir se vale a pena ou não confrontar o fofoqueiro. Se a sua imagem estiver sendo prejudicada, aja e faça um confronto de forma firme e incisiva”, finaliza Vera Martins.

 

Créditos: carreiras.empregos.com.br