- O que devem
fazer os pais quando os filhos se recusam ir para a escola?
Antes de tudo os pais devem observar e conversar com a criança procurando perceber o que é que ela está a sentir. E tentar descobrir onde está a causa do problema.
Refletindo sobre
algumas questões:
- O motivo desta recusa está na própria criança?
- Está no ambiente familiar ou na escola?
- Como está o seu estado de saúde de uma forma geral, o seu desenvolvimento físico , afetivo e social?
- O motivo desta recusa está na própria criança?
- Está no ambiente familiar ou na escola?
- Como está o seu estado de saúde de uma forma geral, o seu desenvolvimento físico , afetivo e social?
O pediatra pode
orientar os pais neste sentido e se necessário indicar o melhor tratamento e
inclusivamente sugerir um acompanhamento psicológico.
Além de fantasiar
e sentir medo, as crianças também se preocupam e se angustiam com os problemas
da família, mas por outro lado, são muito curiosas e adoram aprender. Se não
aconteceu nada de diferente na rotina familiar, como o nascimento de um irmão
por exemplo ou outro acontecimento importante, os pais devem refletir sobre o
seu próprio comportamento e atitudes que costumam ter em relação a criança.
- Será que os pais estão a ser permissivos demais? Rígidos demais?
- Como é o relacionamento dela com os colegas e com a professora?
- Ela está adaptar-se bem aos métodos e regras da instituição?
- Será que os pais estão a ser permissivos demais? Rígidos demais?
- Como é o relacionamento dela com os colegas e com a professora?
- Ela está adaptar-se bem aos métodos e regras da instituição?
Muitas vezes os
pais fazem com que os filhos sejam muito dependentes e indisciplinados e isso
prejudica-os quando entram na escola, porque na escola terão que demonstrar
responsabilidade, obedecer a regras e respeitar limites.
- Porque é que as
crianças recusam, algumas vezes, a volta às aulas e, principalmente, o primeiro
contato com a vida escolar?
Recusar voltar às
aulas depois de um período de férias é diferente de recusar ir à escola pela
primeira vez, porém algumas crianças de 8, 9 , 10 anos ou mais, acabam por
repetir o mesmo processo todas as vezes que regressam de férias. Isto significa
imaturidade e é sinal que não resolveram um antigo problema e neste caso a
criança precisa de ajuda.
O regresso às aulas pode gerar em certas crianças ansiedade, medo e insegurança e isto pode acontecer por vários motivos: doença de alguma pessoa próxima, divórcio, excesso de atividades como cursos de línguas, desportos, música, etc, notas baixas no período anterior o que poderá gerar medo de fracassos futuros e de não corresponder às expectativas dos pais.
O regresso às aulas pode gerar em certas crianças ansiedade, medo e insegurança e isto pode acontecer por vários motivos: doença de alguma pessoa próxima, divórcio, excesso de atividades como cursos de línguas, desportos, música, etc, notas baixas no período anterior o que poderá gerar medo de fracassos futuros e de não corresponder às expectativas dos pais.
Tudo isto são
normalmente sintomas passageiros, se persistirem os pais devem procurar
orientação com os profissionais da escola, com um médico ou um psicólogo.
Quando uma criança inicia a sua vida escolar, encontra um mundo novo, com influências, ideias, amizades e oportunidades com as quais nunca se havia deparado antes. Nesta época ela precisa de muito apoio dos pais.
Toda a criança, seja qual for sua história e a sua idade, terá que enfrentar o primeiro dia de aulas e esta experiência acarreta ansiedade e insegurança. Afastar-se do aconchego do lar e enfrentar o desconhecido significa um grande salto na vida de qualquer criança. O ingresso na vida escolar representa um passo muito grande em direção à independência.
Quando uma criança inicia a sua vida escolar, encontra um mundo novo, com influências, ideias, amizades e oportunidades com as quais nunca se havia deparado antes. Nesta época ela precisa de muito apoio dos pais.
Toda a criança, seja qual for sua história e a sua idade, terá que enfrentar o primeiro dia de aulas e esta experiência acarreta ansiedade e insegurança. Afastar-se do aconchego do lar e enfrentar o desconhecido significa um grande salto na vida de qualquer criança. O ingresso na vida escolar representa um passo muito grande em direção à independência.
Uma criança que
esteja a passar pela primeira vez por esta experiência poderá sentir-se muito
angustiada porque não consegue prever os benefícios que estão para vir. É
natural surgirem estes sintomas, mas os pais não têm necessidade de ficar
aflitos porque costumam ser passageiros.
Esta é mais uma
fase que exigirá um período de adaptação. A maioria consegue adaptar-se e
quando isto não acontece os pais devem investigar suas causas.
- Qual o papel
que a escola deve assumir quando a criança chora e pede para ir embora?
A escola deve
orientar os pais no sentido de lhes transmitir quais as suas propostas e os
seus objetivos deixando claro aquilo que podem oferecer ao seu filho.
Os profissionais
que trabalham na escola sabem como é penoso para algumas crianças o processo de
adaptação e quanto tempo costuma durar. Se uma criança continuar a chorar por
muito tempo e a pedir para ir embora, estes profissionais deverão tomar as
medidas necessárias no sentido de ajudar a criança e orientar os seus pais
quanto ao seu comportamento , inclusive mostrar o momento certo de procurar
ajuda de um profissional especializado, caso necessário.
- Frequentes erros dos pais que podem piorar a situação em vez de resolvê-la?
Punir ou castigar a criança.
Muitos pais não
ouvem o que a criança tem a dizer, desconhecem as suas razões. Imaginam que o
filho está comportar-se desta forma porque deseja chamar a atenção ou está a
fazer isto para agredir os pais e assim proíbem "coisas" que são importantes
para a criança, como por exemplo:
- Proibir a
criança de ver programas de TV que ela gosta, brincar...
- Outros,
insistem em ficar com a criança na escola durante todo o período das aulas,
alguns casos as mães insistem em permanecer dentro da sala de aula ao lado do
filho e infelizmente algumas escolas ainda permitem isso, mas por pouco tempo,
pois descobrem logo as inconveniências para o restante dos alunos.
- Outro erro dos
pais é transferir a criança para outra escola. Ao se deparar com uma escola
muito simpática, no primeiro momento a criança parece decidir e optar, mas a
convivência na escola e o contato com as suas verdadeiras dificuldades trazem
de volta o antigo problema.
- Que tipo de problema pode ter a criança se os pais insistirem em fazê-las ir para a escola muito novas (com três anos, por exemplo?)
Uma criança de seis anos tem mais maturidade e maior preparo para a
socialização escolar que outra de três, mas isto não significa que todas as
crianças que iniciarem a sua vida escolar aos três anos enfrentará problemas.
Por uma questão
de necessidade, atualmente os pais estão a matricular os seus filhos mais cedo
na escola e observamos que muitos deles sentem culpa pelo fato de deixá-los
tão cedo e ter pouco tempo para se dedicarem a eles.
Neste caso, o
sentimento de culpa é transmitido ao filho e isto fará com que se sinta
abandonado pelos pais. A criança poderá fechar-se em si, tornar-se passiva,
reprimir a sua criatividade... poderá recusar passar pelo processo de adaptação
demonstrando medo de se separar dos pais.
- E que tipo de problemas as crianças podem ter se os pais resolverem tirá-las da escola e disserem "filhinho, já que não queres não te vou levar à escola"?
Educar um filho, realmente não é uma tarefa muito fácil. Infelizmente, muitos
pais , na intenção de fazer o melhor e dar o melhor de si, cometem erros e
acabam por prejudicar o desenvolvimento da criança e o seu futuro de uma forma
geral.
A expressão
citada e que muitas vezes observamos na realidade, revela um pai e ou mãe
"imaturos" e bastante permissivos que costumam mimar o seu filho.
Satisfazer todas as suas vontades faz dele um pequeno tirano e quem sofre as
consequências é a própria criança.
A criança mimada
desenvolve uma personalidade intolerante e insaciável e certamente não admitirá
um NÃO como respostas às suas vontades. E isto significa que terá dificuldades
em lidar com as diversas frustrações da vida - quando os pais tentam poupar os
filhos de qualquer sofrimento, estão na verdade a privar as crianças da oportunidade
de desenvolverem os seus
próprios recursos
para enfrentar as adversidades.
- Qual é a idade ideal para colocar as crianças na escola?
É muito relativo, pois depende dos pais , da maturidade da criança e das
propostas da escola escolhida.
As habilidades
que a sociedade espera das pessoas quando completam o seu processo de educação
são bem diferentes do que alguns anos atrás, e portanto os métodos e objetivos
da escola também mudaram. Hoje , a formação dos profissionais que trabalham nas
escolas é mais completa e a maioria das escolas já conta com orientadores
pedagógicos e psicólogos, com cargos específicos para cada atividade.
Existe uma
preocupação maior em encarar cada criança como uma pessoa individualizada, em
olhar de perto o seu processo individual de desenvolvimento. Com isto tornou-se
possível determinar com maior precisão as áreas em que cada criança necessita
de maior atenção e apoio.
Quando os pais
decidem colocar o seu filho na escola, é importante verificar se a criança está
preparada para o ingresso em determinada escola.
- Como saber se a
criança está preparada?
É importante
verificar se é um estabelecimento onde a criança poderá frequentar também o 1º
ano, conhecer as propostas e os métodos da escola.
Alguns pais não matriculam o seu filho no jardim da infância
(menor de 6 anos) porque imaginam que nesta fase a criança irá para a escola
somente para brincar, esperam que ela aprenda logo a ler e escrever. Mas
sabemos que o brincar, por exemplo, com tesoura, cola, plasticina, desenhar,
colorir, ouvir histórias, música, etc... facilita e é necessário para o
processo de alfabetização. E quanto mais oportunidade e contato tiver a
criança com a escola e com estes materiais, mais cedo e mais rica será a sua
aprendizagem.
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